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Atenção ao mau comportamento infantil!


Nem sempre lidar com crianças é fácil. Às vezes, elas gostam de testar os limites dos pais e, isso é até normal e lógico. Mas, se você perceber que certas ações são tomadas com frequência, é válido tomar algumas atitudes para mudar tais comportamentos, para evitar que se tornem hábitos e, com isso, acabem desencadeando consequências muito negativas para o futuro.

Existem casos que requerem uma intervenção, são eles:

✔ - O comportamento do pequeno causa preocupação em você por um mês ou mais. ✔ - Você não consegue controlar o que acontece. ✔ - O comportamento do seu pequeno, traz sofrimento alheio. ✔ - O comportamento do pequeno mudou drasticamente e sem razão aparente. Por exemplo, se uma menina extrovertida cercada de amigos, de repente se retrai e começa a brigar constantemente, essa é uma razão para, ao menos, ter uma conversa séria com ela. ✔ - Em crianças mais velhas, a atitude em relação à educação é afetada: o rendimento escolar começa a cair, os conflitos aparecem e, às vezes, até brigas, atrasos e faltas das aulas. ✔- Começam a surgir problemas com a alimentação, o sono e a higiene.

Existem outras questões às quais devemos prestar atenção: 1 – É incapaz de Perdoar: As crianças precisam aprender como sair de uma situação de conflito. No entanto, os pais muitas vezes argumentam que o pequeno deve devolver o golpe sofrido, ao menos com palavras, embora existam muitas situações em que é necessário deixar de lado o que ocorreu, para não mantê-la remoendo isso durante anos. Mas, se a criança fica lembrando dos problemas constantemente, mesmo dos menores conflitos, ou sempre tenta se vingar do ofensor, talvez seja melhor você agir e ficar atento.

O que fazer: Certifique-se de que a criança compreende o que é ’perdão’ e o que isso significa. Portanto, um exemplo deve ser dado começando por você mesmo. Ensine a criança a analisar suas emoções, as dos outros e a entender por que o conflito ocorreu. Procure explicar como ela poderia sair de uma situação desagradável.


2 – Não se responsabiliza por suas ações: “Quando eu era criança, meu irmão mais velho, cada vez mais dizia que não tinha sido ele que aprontara e me culpava por qualquer coisa e falava que, se eu o delatasse, seria entregue ao orfanato. Em suma, ele ficou tão acostumado a fazer isso que me culpou até mesmo pela ‘morte’ da TV, que tinha caído e quebrado. O único detalhe é que isso tinha acontecido quando meus pais tinham ido me buscar no hospital. E eu estava tão acostumada a levar a culpa, que confirmei toda a história dele. Mas meus pais o puniram notavelmente, acrescentando a isso todos os casos suspeitos anteriores”, disse uma das usuárias de uma comunidade na Internet. E agora imagine que esse garoto já seja uma pessoa adulta, que culpa os outros por qualquer erro ou fracasso de sua vida, mas isso não ocorre mais em casa, mas no trabalho.

O que fazer: Desde a infância, a criança deve ser acostumada a assumir suas responsabilidades, expandindo gradualmente os limites desta. Fale sobre os problemas com ela e a faça compreender as consequências do mau comportamento. Crie regras claras e as siga, dando o exemplo.


3 – Teimosia Excessiva: A capacidade de insistir em suas ideias é uma boa característica se, ao mesmo tempo, a pessoa percebe que às vezes é necessário assumir compromissos e ser capaz de cumpri-los. Essa habilidade pode e deve ser desenvolvida desde a infância, assim, será muito mais fácil de ser adquirida.


O que fazer: Analise os sentimentos da criança para entender por que continua teimando. Ensine-a a compreender suas emoções e seus motivos, assim como os de outras pessoas. Defina limites claros entre “permitido” e “proibido”. Não desista ou caia em provocações. Fale sempre com calma, clareza e com segurança: “Só haverá doces depois de comer a sopa”, em vez de dizer que a criança não vai querer comer mais tarde se você lhe der um bolinho. É claro, as concessões podem ser feitas, em certos casos!


4 – Manipuladores: Às vezes, as crianças tentam manipular de maneira escandalosa; por exemplo, provocando uma birra em uma loja e; outras vezes, com ações mais sutis. O resultado é o seguinte: as pessoas ao seu redor fazem o que essa criança exige e, muitas vezes, contra a própria vontade e os princípios do que seria uma criação saudável. Mas a criança deve entender que, com base nisso, não conseguirá nada.

O que fazer: Aprenda a distinguir bem entre o que são caprichos e birras para obter o desejado e as reações que surgem de algo que realmente preocupa a criança. Preste bastante atenção ao seu filho: muitas vezes, as manipulações surgem quando não há comunicação suficiente com os pais. É difícil reagir a tal comportamento com calma, sem gritos ou ameaças, mas, se você agir gritando e ’explodindo’, não obterá nenhum resultado construtivo ou positivo.



5 – Medo de Mudança: Você se lembra como Sheldon Cooper (do seriado The Big Bang Theory) repetia que só ele podia se sentar em um determinado lado do sofá? Para uma criança, seguir a ordem estabelecida é muito importante, mas, à medida que cresce, deve se acostumar com as mudanças e aprender a aceitá-las. No mundo moderno, com um ritmo de vida às vezes frenético, o conservadorismo excessivo pode resultar em sérias consequências. Se a criança já vai ao jardim de infância e fizer uma birra por causa de uma ordem incorreta dos lápis em sua caixa, é necessário ensiná-la a lidar com isso.

O que fazer: O outro lado do medo está à curiosidade, por isso vale a pena dizer ao seu filho antecipadamente o que vai acontecer. Controle suas próprias emoções e observe seu comportamento ao dizer isso a ele: as crianças entendem facilmente a linguagem corporal e conseguem compreender as emoções. Encontre uma companhia: para uma criança, muitas vezes é mais fácil fazer alguma coisa com um amigo, do que sozinha. Fale sobre seus sentimentos, para que saiba que foi ouvida e compreendida. Trate cada caso com compreensão, por mais insignificante que pareça, para a criança isso pode ser muito importante: apenas lembre-se da sua própria emoção antes.

Agora, se você não consegue corrigir o seu pequeno de nenhuma maneira, é necessário buscar auxílio de um profissional (psicólogo). Isso significa apenas que você se importa com o que acontece em sua família e com seus entes queridos e, por esse motivo, busca a ajuda de um especialista qualificado. Esse é um comportamento razoável de um adulto, por isso não se envergonhe. Além disso, o mesmo hábito destrutivo em crianças diferentes pode significar uma variedade de razões e o autodiagnóstico no campo da psique é frequentemente incorreto, se não for feito por um profissional.


Fonte: Incrivel.club




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